quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A importância da leitura

Estava eu em casa lendo uma coletânea de textos de um curso de formação de professores, e me deparei com um texto de Rosângela Veliago, que de uma maneira simples mexe com o nosso eu formador de leitores, e nos faz pensar em quantos erros cometemos com nossos alunos, por falta de saber se colocar como aluno também, que de fato somos, uma vez que estamos sempre a voltas com cursos, especializações, aperfeiçoamentos, etc.
Em seu texto ela cita que a leitura deve ocupar o horário nobre da aula. E de fato precisa, deve ser assim, a sala de aula é o espaço escolar em que os alunos ficam mais tempo, e nós professores devemos encontrar em nossa prática um momento diário desse encontro deles com a leitura, e muitos de nós neste momento pensamos “ eu faço isso, faço a leitura deleite todos os dias”, mas em um mundo onde a leitura é tão forte para o nosso papel de cidadão, de ser integrante e ativo da sociedade, nossos alunos precisam de mais, muito mais do que 20 minutos de histórias.

Formando-se leitor e formando leitores (Rosângela Veliago)
É comum que leitores inveterados tenham muitas histórias para contar a respeito de sua experiência doméstica com a leitura e bem pouco a dizer acerca de sua relação com os livros no espaço escolar. Certa vez ouvi uma história que retrata bem o que a leitura pode representar para alguém pequeno, que ainda não a domina por si mesmo.
A cena se passava numa antiga fazenda, onde a energia elétrica era desligada diariamente ás 20 horas. A matriarca da família adorava ler novelas. Seu esposo então improvisou um sistema que permitia manter uma luz acessa. Enquanto a mãe tricotava, o pai lia os capítulos das fantásticas novelas. E as crianças, que eram obrigadas a deitar assim que a energia era desligada, também se deliciavam com a leitura que inundava toda a casa.
É preciso que os professores ajudem as crianças a descobrir nos textos sua face mais pessoal e prazerosa, sua dimensão mais encantadora e envolvente.
Ler, como qualquer aprendizagem, requer dedicação: por isso os alunos devem ter a oportunidade de encarar o livro como um desafio interessante que abrirá portas, não só para o conhecimento, mas também para o entretenimento e a diversão.
A prática de leitura na escola precisa se assemelhar à prática da leitura fora da escola. As crianças precisam saber que lemos por diferentes razões e que não lemos todos os textos da mesma forma.
Ler para as crianças é uma atividade fundamental: elas merecem que os adultos leiam diariamente para elas. É ouvindo contos, fábulas, mitos, notícias ou poemas, enquanto ainda não sabem ler autonomamente, que elas podem ter acesso a tudo que a escrita representa, além de aprender muito a respeito da linguagem que se usa para escrever.
Antes de ler um texto para classe, o professor precisa conhecê-lo, para que possa comentar as razões de sua escolha e demonstrar seu interesse de leitor em compartilhar suas descobertas.
Para motivar a classe, é possível criar situações que despertem uma emoção especial, por exemplo, ler uma história “de medo” em um lugar escuro, modificando a entonação da voz. Ler não deve ser uma atividade extra- quando sobra tempo, quando a classe está muito agitada ou quando faltaram muitos alunos. A leitura precisa ocupar o horário nobre da aula.
“Muitos alunos talvez não tenham muitas oportunidades, fora da escola, de familiarizar-se com a leitura; talvez não vejam muitos adultos lendo, talvez ninguém lhes leia livros com frequência. A escola não pode compensar as injustiças e as desigualdades sociais que nos assolam, mas pode fazer muito para evitar que sejam acirradas em seu interior. Ajudar os alunos a ler, a fazer com que se interessem pela leitura, é dotá-los de um instrumento de aculturação e de tomada de consciência cuja funcionalidade escapa dos limites da instituição”
                                                                                                  Isabel Solé, O prazer da leitura.
Mesmo quando as crianças ainda não sabem ler, a sala de aula deve ter um espaço com livros, revistas, jornais, folhetos e histórias em quadrinhos, para poderem folhear a vontade, sem que alguém fique perguntando o que estão entendendo.
Enquanto isso é importante que o professor também leia seu próprio livro, revista ou jornal. É imprescindível que as crianças percebam que ler é uma atividade importante e que o adulto também gosta de realizá-la.
Nós, alunos e professores, precisamos descobrir ou redescobrir que ler pode, e deve, ser uma maravilhosa aventura.




domingo, 14 de fevereiro de 2016

Apareceu a margarida!!

Olá caras lindas!

Devo desculpas para todos vocês, uma vez que faz muito, mais muito tempo mesmo que não escrevo, passei por tantas coisas que se fosse para descrever para todos, diria, que cai, levantei, cai mais uma vez e levantei novamente. E cá estou eu para lhes informar que eu voltei...e agora pra ficar, porque aqui é  meu lugar.

                                                                                                                          Cissi 13/02/16.