O NÓ DO AFETO
Era uma reunião em uma escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem
as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo
que a maior parte dos pais trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade
de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saia tão cedo
de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno cansado,
já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois
estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava
angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.
O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas
as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno
nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava,
o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera, e era o nó o meio de se
ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou
ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez
refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem,
de se fazerem presentes nas vidas um dos outros. O pai encontrou sua forma
simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu
filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos “ouçam” o
coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as
palavras, é por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de
puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro,
etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e
gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.
E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?
É
curioso observar como a vida nos oferece respostas aos mais variados
questionamentos do cotidiano...Vejamos:
A mais
longa caminhada só é possível passo a passo...
O mais
belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os
milênios se sucedem, segundo a segundo...
As
mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A
imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram ambas na simplicidade das
sementes...
Se não
fosse a gota não haveria chuvas...
O mais
singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria
efetuado senão a partir do primeiro tijolo...
As
imensas dunas se compõe de minúsculos grãos de areia...
Como
já se refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores
fragâncias...
É
quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida a Ave
Maria, de Bach, e a Aleluia de Hendel...
O
brilhantismo de Einstein e a ternura de madre Tereza de Calcutá tiveram que
estagiar no período fetal, e nem mesmo Jesus, expressão maior de amor,
dispensou a fragilidade do berço...
...Assim
também o mundo de paz, de harmonia e de amor que tanto sonhamos só será
construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito,
ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...
Ninguém
pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele, esta parcela
que chamamos de Eu.
Não é
fácil nem rápido...
Mas vale
a pena tentar!
Autor
Desconhecido.
Em uma
reunião da escola do meu filho a professora nos deu esta mensagem, achei muito
interessante e verdadeira, pois se queremos mudar algo no mundo temos que
começar conosco mesmo!!!
Se eu
pudesse, eu diria aos pais que filhos aprendem muito mais com os nossos
exemplos do que com nossas palavras.
Que,
quando adultos, eles repetirão em suas vidas os padrões familiares que
receberam no âmbito do próprio lar.
Que
filhos precisam conhecer limites, que é preciso dizer “não” muitas vezes em
casa, para que não se tornem revoltados quando o mundo lá fora se mostrar
hostil e contrário aos seus interesses.
Que
uma grosseria e um desrespeito com os pais, merece sim, uma boa chinelada.
Que
começar a trabalhar cedo não é violação dos direitos da criança e do
adolescente, muito pelo contrário, é uma forma de deixá-los seguros,
responsáveis e preparados para a vida.
Que
monitorassem os filmes, programas que eles assistem na TV e sites que visitam
na internet.
Que
estivessem atentos às amizades que eles fazem e lugares que frequentam.
Que
jamais os deixassem assistir filmes de terror e de extrema violência,
engendrados por mentes doentias, que só servirão para incutir-lhes medos
descabidos e encher os “porões” de fantasmas perniciosos.
Que
lhes ensinassem sobre Deus, conforme a compreensão de cada um, que lhes
ensinassem a orar desde a mais tenra idade, pois esta comprovado que , as
pessoas que têm fé, suportam melhor os revezes da vida.
Que
sexo é uma benção da vida, mas não deve ser praticado com leviandade. Nem mesmo
os animais fazem isto. Relações sexuais sadias são louvores, e nosso corpo é
templo do Espírito.
Que
lhes incutissem desde cedo o hábito da leitura, o gosto pela arte, o respeito
pela natureza.
Que
lhes dissessem que eles podem sim ser vencedores, mas para isto não precisam
esmagar ninguém.
Que
honestidade e retidão não são virtudes ou algo que devam se orgulhar por
tê-las, mas apenas e tão somente obrigação de todos nós.
Que
jamais invejassem os dons alheios, mas mirassem os olhos para os próprios dons
e talentos naturais e os desenvolvessem.
Que
toda e qualquer pessoa têm áreas onde são especiais e podem se destacar, assim
como têm áreas onde são limitados, e que isso faz parte da vida.
Sim,
eu diria. Mas não seria utopia?
Há
muitas décadas que as crianças são criadas por babás ou empregadas
despreparadas.
Quando
não, ficam em creches. Condições de sobrevivência do mundo atual.
Quando
chegam em casa ( raras exceções), encontram pais estressados, sem tempo ou
disposição para dar-lhes nada, muito menos carinho e educação. Então lhes dão
“coisas” para compensar a ausência e aplacar a consciência.
Sobre
os resultados, não é preciso dizer.
Eles
estão aí para quem quiser ver.
Autora:
Fátima Irene Pinto, que dedicou este texto a uma professora, sua amiga,
afastada do magistério após ter sido agredida por um aluno em sala de aula.
Visite o site da autora: www.fatimairene.prosaeverso.net
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A HISTÓRIA DO LÁPIS
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura,
perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por
acaso é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você é verdade. Entretanto, mais
importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse
como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de
especial.
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi na minha vida!
-Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco
qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz
com o mundo.
“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não
deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós
chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.”
“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que
estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco,
mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor.”
“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma
borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa
que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter
no caminho da justiça.”
“Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a
madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre
cuide daquilo que acontece dentro de você.”
“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa
uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo aquilo que você fizer na vida irá
deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
Paulo
Coelho.
Desejo a vocês que usem seus lápis para escrever belas
histórias, com muito amor, respeito e sabedoria.
Recebi esta mensagem de uma professora da faculdade.
Professora Valquíria em Junho/2012.
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